quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Polícia para quem precisa



Estaba yo navegando normalmente en internet y entrando en varias páginas para hacer cosas de mi tesis cuando, de repente, aparece una página de la Policía Nacional de España con súper alerta diciendo que yo había entrado en páginas prohibidas, violado derechos de autor o accedido a contenido de pedofilia o cualquier otra clase de un posible crimen. La camera encendió y mi imagen apareció en la pantalla como si yo ya estuviera en un juicio. Condenada. Mi ordenador fue bloqueado. Pero todo se podía solucionar si yo me propusiera a pagar una multa de 100 euros, un dinero que debería ser ingresado en una de las dos cuentas que aparecían en la misma página. Era para entrar en pánico. De verdad, sentí miedo porque era una coacción. Por suerte, mantuve la calma y pensé: yo no he hecho nada malo ni ilegal. No cuadra. Luego, dudo que la Policía Nacional esté actuando de esta manera. Se fuera verdad, sería como vivir en un verdadero Grand Hermano. Aún no llegamos a eso. Aún. Sin embargo, no podía entrar en mi ordenador otra vez. Estaba, de verdad, bloqueado.  No sabía qué hacer. Entonces, me metí a buscar la solución a través del móvil. Entré en internet y puse las siguientes palabras: policía nacional bloqueo ordenador. Lo primero que salió fue la página oficial de la Policía esclareciendo que no cobra multas por internet y que si alguien recibiera este mensaje, era un virus.  De los peores, pensé yo.


Luego, en otra página, encontré varias posibles soluciones y una de ellas funcionó. Hay que arrancar con el ordenador en modo seguro. Es decir, antes de aparecer la pantalla de inicio, pulsar la tecla F8. Entonces se elige modo seguro. Luego, hay que descargar un programa llamado Malwarebytes, ejecutarlo, hacer el análisis rápido que debe detectar dónde están los virus y finalmente reiniciar el ordenador. Conmigo ha funcionado.

Malavida es un portal de tecnología y software, que proveer información, aplicaciones web, manuales o guías y artículos en su blog. Algunos muy útiles, como este por ejemplo. Decidí compartir estas porque creo que eso pasará a menudo con mucha gente y que resulta difícil no caer en esta trampa. 

domingo, 31 de março de 2013

Que desejar? Que pensar? Que fazer?

Eu tava caminhando por Barcelona um dia desses qualquer. Não me lembro se fazia uma caminhada, a milésima tentativa de começar um exercício físico regular ou tava indo de um lugar pra outro. Faz algum tempo, eu decidi que se o trajeto demora meia hora ou menos, vou a pé ou de bicicleta. Não é o mesmo que um exercício físico regular, mas, dá algum resultado ilusório. Vi um cartaz pendurado num poste com algumas perguntas que também me incomodavam há algum tempo: que pensar? Que desejar? Que fazer? Era uma exposição de arte contemporânea, dessas que eu nunca quero muito ir porque, como diz uma amiga minha: eu não alcanço... Resolvi ir com outra uma amiga, de bobeira, assim como quem não quer nada. Tava perto de casa e era grátis. Muitos motivos juntos pra ter alguma desculpa de não ir... O principal frenesi da sala era uma instalação bem colorida. Fui chegando perto pra ver o nome do/a artista e pensei até que a moça fosse tipo alemã ou austríaca: Rivane Neuenschwander. Que nada!!! A moça é de Belzonte (Belo Horizonte). Opocevê... Pensei: Que bonito, gente!!! Estudou lá na UFMG e expõe em Inhotim e coisa e tal. Chique! A instalação se chama: Eu desejo o seu desejo (2003-2013) e está composta por cem mil fitinhas, estilo senhor do Bonfim, onde a artista pediu pras pessoas escreverem seus desejos. Cada desejo foi impresso nessas fitinhas e os visitantes podem escolher um desses desejos e levar a fitinha pra casa ou botar no braço ou no tornozelo e fazer aqueles três pedidozinhos. Dessa forma, o desejo de uma pessoa passa a ser o desejo de outra também. É um mural enorme. Alguns desejos são engraçados, tipo: “quero viajar numa bola de sabão”. Outros são reivindicativos de miss universo: “quero a paz mundial”. Outros são super pessoais: “quero que meus pais falem comigo”. O moço que toma conta desse mural veio zangar comigo, me proibindo de tirar foto. Mas, foi bom que ele explicou que, como éramos duas pessoas, o mais interessante seria fazer como um jogo e que eu escolhesse um desejo pra minha amiga e ela, um pra mim. Assim, nos separamos e fomos cada uma prum canto da parede, do lado oposto. Encontrei o desejo que eu queria pra ela e vi que ela caminhava em minha direção com meu desejo escondido na mão. Mas, eu vi. Era uma fitinha amarela, da mesma cor que a minha. Era o mesmo desejo: I wish all my wishes would come true (sim, estava em inglês. Também tinham outros em espanhol, catalão, português...). Olhei pra cara dela e ela pra minha. Ficamos tão felizes que fomos contar pro moço que toma conta do mural. Saímos dali acreditando em tudo e que tudo era possível. Sabíamos até o que pensar, o que desejar o que fazer. É como que se os desejos que coincidem fossem mais fortes...



terça-feira, 26 de março de 2013

O blog abandonado


Desde que eu criei esse blog, não escrevo nele. Parece algo contraditório porque um blog é um lugar que a gente cria pra escrever, não pra ficar abandonado por aí. Pareço aquelas pessoas que adotam um cachorrinho e, depois, se arrepende. Bom, pelo menos, nesse caso, eu devolveria o bichinho. Mas, o blog não dá pra devolver. Ele fica ali, no limbo, na nuvem, nesse lugar estranho chamado virtual. Isso não saía da minha cabeça e ficava pensando: se eu criei um blog pra escreve, por que não escrevo? É algum tipo de bloqueio mental porque sei que ele existe? É medo de que as pessoas achem que o que escrevo é uma merda? Bom, meus quatro leitores (incluindo a mim mesma) nunca reclamaram. Só ouvi queixas educadas de quem não queria mais escutar que não escrevo e de que não deveria parar de escrever. Eu poderia dizer que são duas outras coisas. A primeira seria a preguiça. Eu sou preguiçosa por natureza e ficava sempre adiando voltar a postar algo aqui. Mas, observando o ser humano ou algo assim que existe por aí, percebi que muitas pessoas, muitas mesmo, adiam coisas que consideram importantes. Sempre deixam pra próxima segunda, que por ser um dia tão odiado, não chega nunca e as coisas ficam pra outra segunda. E de segunda em segunda, o carro não arranca. Agarra e morre. Eu vejo milhares de pessoas que não fazem dieta, não deixam de fumar, não começam o inglês (ou outra língua estranha) porque a bendita segunda-feira não é aquela segunda-feira de começar. Ou seja, a culpa não é minha que eu não escrevo no blog. É de toda a humanidade (aquelas exageradas). A segunda opção, que não é uma segunda-feira, é que não priorizamos o que realmente queremos mudar. Se tudo fica em segundo plano (começo a achar que o problema é tudo aquilo que vem depois do primeiro/a), nunca vai acontecer. O que eu quero dizer é que pras coisas funcionarem têm que ser mais ou menos assim: vou começar isso hoje e não importa que chova canivete, vou fazer. Por que não começar a dieta na quinta, parar de fumar na terça e ir pra aula de inglês na quarta? No final, tenho a sensação que a gente faz mais o que convém fazer e isso não facilita pequenas mudanças. Nem pensar nas grandes. Por isso mesmo e tentando rebelar-me contra essa tendência que empurra a toda a raça humana, decidi retomar meu blog hoje, uma terça-feira sem álibi. Espero seguir em frente porque pode aparecer uma segundinha qualquer e me fazer mudar de idéia...